Os benefícios do vale-refeição duraram em média 11 dias no primeiro trimestre de 2024, de acordo com um levantamento realizado pela Pluxee, empresa de benefícios e engajamento para colaboradores, mostrando que houve um equilíbrio entre este ano e 2023.
No período, o gasto médio dos brasileiros que usam o benefício foi de R$ 51,19 por transação, segundo o estudo. O almoço foi o horário em que houve maior uso do vale-refeição, correspondendo a 40% do total, seguido pelo jantar, com 31%. O meio da tarde, horário de lanche, registrou 16%, enquanto o café da manhã, no início da manhã, representou 13%.
Manter-se fiel a alguns estabelecimentos é um dos fatores que contribui para o aumento da duração do vale-refeição. Antônio Alberto Aguiar, diretor-executivo de Estabelecimentos da Pluxee, explica que o consumidor que possui um horário de almoço pré-definido ou que consome em estabelecimentos que conhecem ou preferem ajudam a economizar tempo e dinheiro.
“Pelo segundo ano consecutivo, vimos a inflação impactar na duração do vale-refeição, que manteve o patamar dos 11 dias. Essa constância é positiva, apesar do período ainda ser baixo”
avalia Aguiar.
Dentro desse contexto, os usuários também tentam escolher locais com o melhor custo-benefício possível, levando em consideração o valor diário do vale-refeição.
“Trabalho na região da Av. Brigadeiro Faria Lima e opto por lugares que ofereçam a refeição completa, com o prato, a bebida e a sobremesa, dentro do valor que a empresa disponibiliza de vale-refeição”, afirma Vinícius Fernandes, psicólogo que atua na área de Recursos Humanos.
Conteúdo deste Artigo
Crescimento no uso do benefício
As transações realizadas com vale-alimentação registraram aumento de 9% no primeiro trimestre de 2024, em comparação ao mesmo período de 2023. As compras online feitas com o benefício apresentaram um crescimento ainda mais amplo, de 25%.
O estudo da Pluxee também indica que 51,31% dos usuários percorrem até 3 km para uso do benefício e 39% do crédito é utilizado na primeira semana do mês. Sábado é o dia com maior uso do benefício, chegando a registrar 22% do total de transações. O gasto médio por compra, tendo o benefício como forma de pagamento, foi de R$ 94,70 nos três primeiros meses deste ano.
Sete entre dez dos usuários efetuaram compras em até três estabelecimentos diferentes; 22% visitaram entre quatro e seis estabelecimentos; 8% usaram o benefício em até 10 locais distintos; 2% em até 15 e apenas 1% dos usuários compraram itens de alimentação em mais de 16 estabelecimentos.
Perfil do trabalhador
A Pluxee também traçou o Perfil dos Trabalhadores Formais no Brasil e aponta que 90% dos entrevistados recebem algum benefício, seja direto ou indireto. Entre os vouchers mais recebidos, destacam-se o vale-alimentação (56%), vale-transporte (50%) e vale-refeição (43%).
O valor facial médio dos benefícios voltados à refeição e alimentação no Brasil é de R$ 480,48. Regionalmente, o valor médio apontado pelo estudo é de:
Mais de metade (62%) das empresas que oferecem benefícios aos funcionários atuam no setor de serviços; 15% são indústrias; 10% são comércios; 6% são do setor de construção; 4% atuam em transporte e agronegócios; e 2% em outros setores.
As pequenas e médias empresas (PMEs) são as que menos oferecem benefícios e incentivos aos colaboradores: em média três. Na sequência, aparecem as companhias medianas, com cerca de cinco benefícios; e as grandes corporações, que fornecem seis benefícios.
Fonte: MERCADO&CONSUMO
Escreva um Comentário